Células Tronco: E se os médicos pudessem crescer um novo ouvido interno trabalhando a partir de células da pele de uma própria pessoa ? Ou reparar o ouvido interno danificado a partir de dentro ?
Resolver este mistério profundo é a força motriz por trás das pesquisas com celulas tronco e a promessa da engenharia de tecidos em otorrinolaringologia. Enquanto aparelhos auditivos e implantes cocleares podem fornecer uma boa recuperação da função auditiva, o desenvolvimento de um método biológico para reparar a cóclea danificada tem o potencial de restaurar a audição normal, sem qualquer tipo de prótese.
Uma abordagem para restaurar a audição poderia ser cirurgicamente células estaminais dentro da cóclea de tal maneira que elas iriam fundir-se com as estruturas da cóclea restantes e desenvolver e funcionarem como células ciliadas. Os cientistas acreditam que esta é uma abordagem viável porque, diferentemente da maioria dos órgãos que são destruídos. http://www.pinkwalrusmedia.com/pwm/info-center/stem-cell-therapy/ , sendo que o ouvido interno permanece estruturalmente intacto somente o cabelo e as células são perdidas.
Imitando as etapas envolvidas na formação de orelhas de rato embrionários, cientistas de Stanford produziram células estaminais no laboratório que atuam muito bem como células ciliadas, as células sensoriais que normalmente residem no ouvido interno. Se elas podem gerar células ciliadas na casa dos milhões, que poderia levar a avanços científicos e clínicos significativos ao longo do caminho para a cura da surdez no futuro.
Uma fonte promissora de criação células ciliadas vem a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) células-Adulto, tomadas, por exemplo, a partir da própria pele do paciente que foram geneticamente reprogramadas para reverter para as celulas tronco. Este processo de avanço representa uma grande oportunidade para, eventualmente, tratar um paciente com suas próprias células.
Atualmente, nossa equipe de pesquisa está trabalhando para produzir células ciliadas humanas pela primeira vez em uma placa de cultura. Este trabalho poderia levar, a longo prazo, para novas terapias baseadas em transplante de células tronco. Igualmente interessante é uma abordagem em curso a utilização de abordagens baseadas em células estaminais embrionárias para descoberta de novos fármacos que possam ser utilizados para o tratamento de surdez.
Fonte: Blog da Caroline Palomares
